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    PLATAFORMA DE PESQUISA ESPÍRITA

    Por João Fernandes da Silva Júnior

    Sobre

    Sabemos que a Ciência também possui suas ironias ? como igualmente há as incongruências presentes em diferentes domínios do conhecimento humano ?, porquanto os investigadores, em todas as áreas, apreciam determinar qual dentre eles está excedendo os empecilhos do já consagrado e, penetrando em setores de menor importância, como ? na visão deles ? o da religião e outros mais. É mais confortável se movimentar dentro daquilo que já é explícito, do que ir buscar ocorrências que se chocam contra o já convencionado.
    É quase uma atividade subversiva para os cientistas a tentativa de misturar Ciência e religião. É certo que nem todos eles pensam assim, entretanto a maioria está de acordo com o pensamento que comentamos acima. E, infelizmente, existem muitos motivos para que eles adotem essa posição tão severa.
    Se para os físicos o mundo quântico é semelhante ao da história de Alice no país das maravilhas, para os outros cientistas, as religiões em geral, são ?gatilhos mentais? para uma pessoa suportar os milhares de problemas de seu dia a dia.
    Em meados do Século XIX manifestou-se na Europa e também nos EUA o fenômeno que ficaria conhecido como a dança das mesas, ou as mesas girantes.
    O mundo físico estava a um passo de ter seus habitantes penetrando em dimensões diferentes de vida, lidando com seres que normalmente não são visíveis para os encarnados. Era o começo do despertar para realidades outras, distintas das que as pessoas estavam acostumadas.
    Havia um bem implementado trabalho de chamar a atenção dos homens por meio de procedimentos que impressionassem os sentidos. Era necessária a movimentação das mesas e das cadeiras; que sons fossem produzidos para serem ouvidos; e o mais importante: tudo aquilo servia para despertar os seres humanos para a existência de vida fora da estreita faixa perceptível a nossa visão.
    De um lado, muitas pessoas aceitaram de bom grado que aquilo era um fenômeno estranho; de outro, os cheios de si, pensaram que a população estava sendo tomada por uma histeria coletiva, e viam com incredulidade as mesas rodopiando e batendo com um de seus pés no chão respondendo às perguntas.
    Podemos presumir que alguns dos que presenciaram aqueles acontecimentos viram um pouco além, a existência de alguma coisa que deveria ser estudada meticulosamente. Era um fenômeno novo e a Ciência não deveria relegá-lo simplesmente por sua forma de manifestação ser ?inusitada?...
    A série de eventos sucedidos com a família Fox, em Hydesville, EUA, serviu para fazer com que as pessoas passassem a entender a continuidade da vida depois da morte biológica. O espírito do jovem caixeiro viajante Charles Bryan Rosma, estava ali e se comunicava com as meninas da família. E ele fornecia respostas que as jovens desconheciam.
    Bem, é certo, que nos reportamos a acontecimentos do Século XIX. Estamos agora no Século XXI. A pergunta é: em pouco mais de 160 anos o material adquirido sobre as manifestações espirituais teve seu conteúdo significativamente alterado para mais? Desenvolvemos metodologias e aparelhagens adequadas para sondarmos o invisível espiritual? Ou estamos quase no mesmo patamar dos pesquisadores metapsiquistas? Você sabe responder esses questionamentos? Respondemos: avançamos sim, pouco, mas progredimos. O maior impedimento ainda é a má vontade de grande número de cientistas com relação aos conteúdos mediúnicos e espirituais.
    Quando o professor Rivail ? o qual, mais tarde adotaria o pseudônimo de Allan Kardec ? ouviu falar, em 1854, sobre as mesas girantes, ele adotou uma posição descrente. Em seu entendimento, as mesas não possuíam sistema nervoso e nem cérebro para responder perguntas dos seres humanos. E ele estava certo. Entretanto, não eram as mesas que respondiam e sim, as entidades espirituais operantes sobre elas, da mesma forma que digitei esse livro sem que meu PC tenha inteligência e sentimento.
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