Pobres e Ricos: Globalização ou neoliberalismo
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E isto é tão válido afirmar relativamente para aqueles que beneficiam e controlam o sistema, como para
com ou sem emprego, livre ou encarcerado, remediado, pobre ou indigente, letrado ou analfabeto.
a imensa maioria do proletariado, sindicalizado ou não,
de financeiros pela partilha do mundo e pelo domínio sobre outros países, tudo isto origina a passagem em bloco de todas as classes possuidoras para o lado do imperialismo. O sinal do nosso tempo é o entusiasmo “gera1” pelas perspetivas do imperialismo, a sua defesa furiosa, o seu embelezamento por todos os meios. A ideologia imperialista penetra mesmo no seio da classe operária, que não está separada das outras classes por uma muralha da China”
Como dizia Lenine em 1916: “As proporções gigantescas do capital financeiro, concentrado em poucas mãos, que deu origem a uma rede extraordinariamente vasta e densa de relações e vínculos, e que subordinou ao seu poder não só as massas dos capitalistas e pequenos e médios empresários, mas também os mais insignificantes, por um lado, e a exacerbação, por outro lado, da luta contra outros grupos nacionais-estatais
Uma Humanidade sem projeto à mercê da
essa sim não partilhada, não “democratizada”, mas ao contrário, apropriada privadamente pelos donos da chamada economia de mercado. E mesmo aqueles que se julgavam fazer parte do clube dos donos, como por exemplo os trabalhadores do setor financeiro e dos serviços em geral, desconhecendo de facto o lugar que ocupam na economia em geral, tiveram agora a experiência provavelmente não compreendida, do despedimento aos milhares durante a última crise do sistema que os reconduziu à sua condição de membros do proletariado ou seja seres humanos dispensáveis.
Estes valores coletivos têm a ver com aquilo que foi acumulado durante gerações como recursos que asseguravam aos trabalhadores alguma autonomia face ao Capital e asseguravam o acesso a certo número de serviços financiados por receitas próprias dos impostos sobre o trabalho, em particular aqueles que se destinavam aos mecanismos de previdência social, saúde e educação. Esquece-se no entanto, que tanto a democracia como os Direitos Humanos, como o direito de voto, como a igualdade de género, como a liberdade de expressão, como a segurança social, são fruto não de uma benesse da “economia de mercado” mas foram conquistados ao longo do século XX pelas lutas operárias e campesinas, pelas greves e manifestações, pelas forças sociais que a “economia de mercado” sempre utilizou apenas como mão-de-obra necessária à criação de mais-valia,
Se na repressão dos golpes militares do Chile, do Brasil e de tantos outros países, uma parte das vítimas eram militantes com destaque para os partidos comunistas e outras forças de esquerda, a maioria foram de facto trabalhadores, camponeses e sindicalistas que se tornaram oposição aos golpes militares, no momento em que viam as políticas pré-neoliberais ou neoliberais, não só trazer despedimentos, como destruir tudo o que tinha sido reunido no quadro de
políticas mais ou menos declaradas de responsabilidade social.