LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA
Pogrom é um livro que mescla ficção e realidade, oportuno no momento atual em que se observam reincidências perigosas da ideologia nazifascista, não só na Europa como também nas Américas. Esta obra, em parte relata situação realmente ocorrida em que a comunidade judaica de Moscou foi envolvida num ato governamental que a baniu de muitas cidades, durante a época final da Rússia Czarista até os primeiros momentos da revolução soviética, quase do dia para noite, por édito do Czar influenciado por um tio ortodoxo cristão malvado, é um verdadeiro Calvário.
É obra de ficção, boa parte inspirada nas reminiscências de fatos ocorridos com indistintas pessoas, algumas delas parentes do autor, particularmente, que viviam num casarão situado nas estepes russas.
Em pleno desenrolar de lutas da revolução bolchevique naquela região, o destino as escolheu para serem também as anfitriãs ora do Exército Vermelho, comandado por um general sábio muçulmano, ora do Exército Branco do Czar, comandado por um general cristão que odiava judeus e muçulmanos, nos avanços e recuos dos combates desenrolados ao longe.
Aquele casarão também escondia um contingente de judeus e muçulmanos que, em dado momento, se tornam ferrenhos protetores uns dos outros, e defendidos também pelos cristãos ortodoxos gregos e russos, por acreditarem na diferença dos lugares onde estarão em definitivo os que serviram ao Criador, e aos que não o fizeram.
A obra mostra como o ser humano pode ser notável na adaptação às circunstâncias, na superação das dificuldades e diferenças, na improvisação tresloucada de única solução para problemas impostos por seus semelhante e inimigo.
A origem da palavra "pogrom" é atribuída à língua russa, porém com forte e inegável conotação germânica.
Resume uma situação absurda, sem sentido, sem humanidade.
De tempos em tempos, o que começa como uma simples piada, deboche, comentário ácido ou desprezo, aos poucos vai se transformando em insulto, ofensa, ódio e finalmente violência desmedida contra os judeus, em maior proporção e, também contra os muçulmanos.
De tempos em tempos, em diversos lugares do mundo, em alguns deles com mais empolgação, incentivados por governos incompetentes e maldosos, por setores mesquinhos de igrejas confusas, por interesse de grupos econômicos ou étnicos, ou ainda por fatos sequer revelados, uma onda popular adquire proporções gigantescas de fúria insensata.
Gerado por ódio ou zelo excessivo, fanatismo é fanatismo, é intolerância, e ruim em qualquer tempo, sob qualquer pretexto.
Citações referidas nesta obra e dedicatória - Pogrom é obra de ficção, mas inspirada em fatos reais de narrativas de familiares do autor e na obra Memórias da Imigração: Reminiscências e Reflexões, de Saádio Lozinsky (Rio de Janeiro: Garamond, 1997).
Às vitimas dos Pogroms, de todos os tempos, a homenagem do autor.
Pogrom é um livro que mescla ficção e realidade, oportuno no momento atual em que se observam reincidências perigosas da ideologia nazifascista, não só na Europa como também nas Américas. Esta obra, em parte relata situação realmente ocorrida em que a comunidade judaica de Moscou foi envolvida num ato governamental que a baniu de muitas cidades, durante a época final da Rússia Czarista até os primeiros momentos da revolução soviética, quase do dia para noite, por édito do Czar influenciado por um tio ortodoxo cristão malvado, é um verdadeiro Calvário.
É obra de ficção, boa parte inspirada nas reminiscências de fatos ocorridos com indistintas pessoas, algumas delas parentes do autor, particularmente, que viviam num casarão situado nas estepes russas.
Em pleno desenrolar de lutas da revolução bolchevique naquela região, o destino as escolheu para serem também as anfitriãs ora do Exército Vermelho, comandado por um general sábio muçulmano, ora do Exército Branco do Czar, comandado por um general cristão que odiava judeus e muçulmanos, nos avanços e recuos dos combates desenrolados ao longe.
Aquele casarão também escondia um contingente de judeus e muçulmanos que, em dado momento, se tornam ferrenhos protetores uns dos outros, e defendidos também pelos cristãos ortodoxos gregos e russos, por acreditarem na diferença dos lugares onde estarão em definitivo os que serviram ao Criador, e aos que não o fizeram.
A obra mostra como o ser humano pode ser notável na adaptação às circunstâncias, na superação das dificuldades e diferenças, na improvisação tresloucada de única solução para problemas impostos por seus semelhante e inimigo.
A origem da palavra "pogrom" é atribuída à língua russa, porém com forte e inegável conotação germânica.
Resume uma situação absurda, sem sentido, sem humanidade.
De tempos em tempos, o que começa como uma simples piada, deboche, comentário ácido ou desprezo, aos poucos vai se transformando em insulto, ofensa, ódio e finalmente violência desmedida contra os judeus, em maior proporção e, também contra os muçulmanos.
De tempos em tempos, em diversos lugares do mundo, em alguns deles com mais empolgação, incentivados por governos incompetentes e maldosos, por setores mesquinhos de igrejas confusas, por interesse de grupos econômicos ou étnicos, ou ainda por fatos sequer revelados, uma onda popular adquire proporções gigantescas de fúria insensata.
Gerado por ódio ou zelo excessivo, fanatismo é fanatismo, é intolerância, e ruim em qualquer tempo, sob qualquer pretexto.
Citações referidas nesta obra e dedicatória - Pogrom é obra de ficção, mas inspirada em fatos reais de narrativas de familiares do autor e na obra Memórias da Imigração: Reminiscências e Reflexões, de Saádio Lozinsky (Rio de Janeiro: Garamond, 1997).
Às vitimas dos Pogroms, de todos os tempos, a homenagem do autor.
