We love eBooks
    Baixar Por Que as Nações Fracassam pdf, epub, eBook
    Editora

    Por Que as Nações Fracassam

    Por Daron Acemoglu
    Existem 14 citações disponíveis para Por Que as Nações Fracassam

    Sobre

    Por meio de um texto instigante, Por que as nações fracassam responde à pergunta que há séculos instiga diversos estudiosos: por que algumas nações são ricas e outras são pobres, divididas por riqueza e pobreza, saúde e doença, comida e fome? Neste livro, Daron Acemoglu e James Robinson tratam das diferenças abissais de receita e padrão de vida que separam os países ricos do mundo, como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, dos pobres, como os da África subsaariana, América Central e do Sul da Ásia; Os autores fazem uma demonstração cabal de que são as instituições políticas e econômicas que estão por trás do êxito econômico (ou da falta dele);
    De maneira convincente, Acemoglu e Robinson afirmam que os países só escapam à pobreza quando dispõem de instituições econômicas adequadas, sobretudo a propriedade privada e a concorrência; Eles defendem, ainda, a tese original de que a probabilidade de os países desenvolverem instituições de forma acertada é maior quando eles contam com um sistema político pluralista e aberto, com disputa de cargos políticos, eleitorado amplo e espaço para a emergência de novos líderes políticos;
    Trata-se de uma leitura que oferece um vastíssimo leque de exemplos históricos para demonstrar como mudanças podem contribuir para instituições favoráveis, inovações progressistas e êxito econômico ou, ao contrário, para instituições repressoras e, em última instância, decadência ou estagnação;
    Baixar eBook Link atualizado em 2017
    Talvez você seja redirecionado para outro site

    Citações de Por Que as Nações Fracassam

    grupos poderosos em geral se opõem ao progresso econômico e aos motores da prosperidade.

    Para serem inclusivas, as instituições econômicas devem incluir segurança da propriedade privada, sistema jurídico imparcial e uma gama de serviços públicos que proporcionem condições igualitárias para que as pessoas possam realizar intercâmbios e estabelecer contratos, além de possibilitar o ingresso de novas empresas e permitir a cada um escolher sua profissão.

    A política é o processo pelo qual uma sociedade escolhe as regras que vão governá-la.

    Chamamos essas instituições, cujas propriedades são opostas às daquelas ditas “inclusivas”, de instituições econômicas extrativistas, por terem como finalidade a extração da renda e da riqueza de um segmento da sociedade para benefício de outro.

    Manter um desempenho mediano era sempre a melhor maneira de atingir as metas e assegurar a bonificação. O fato de esta ser mensal também mantinha todos focados no presente, ao passo que toda inovação implica fazer algum sacrifício hoje para obter mais amanhã.

    Como pretendemos mostrar, os países pobres são pobres porque os detentores do poder fazem escolhas que geram pobreza. Erram, não por equívoco ou ignorância, mas de propósito.

    Por mais que a democracia que emerge na América Latina seja em princípio diametralmente oposta ao predomínio das elites, e tanto em sua retórica quanto em seus atos procure promover uma redistribuição dos direitos e oportunidades detidos por pelo menos um segmento da elite, seus fundamentos encontram-se firmemente arraigados em regimes extrativistas, em dois sentidos. Em primeiro lugar, a persistência, por séculos, das desigualdades sob regimes extrativistas leva os eleitores nas democracias emergentes a votar em favor de políticos com programas radicais. Não que os argentinos não passem de uns ingênuos que acreditam piamente que Juan Perón ou os políticos peronistas mais recentes como Menem ou os Kirchners sejam altruístas preocupados tão somente com os interesses do país, ou que os venezuelanos vejam em Chávez a sua salvação. Pelo contrário, não poucos argentinos e venezuelanos reconhecem que todos os demais políticos e partidos mostraram-se por muito tempo incapazes de lhes dar voz, proporcionar-lhes os serviços públicos mais básicos, como estradas e educação, e protegê-los da exploração por parte das elites locais. Muitos venezuelanos hoje apoiam as políticas adotadas por Chávez, ainda que venham acompanhadas de corrupção e desperdício, do mesmo modo como muitos argentinos apoiaram as políticas de Perón nas décadas de 1940 e 1970. Em segundo lugar, mais uma vez são as instituições extrativistas subjacentes que tornam a política tão favorável e proveitosa para homens fortes como Perón e Chávez, em vez de constituir um sistema partidário eficaz na produção de alternativas desejáveis em termos sociais. Perón, Chávez e dezenas de outros homens fortes latino-americanos não passam de mais um aspecto da lei de ferro da oligarquia – e, como o nome indica, as raízes dessa lei encontram-se no controle subliminar do regime pelas elites.

    Uma revolução encabeçada por uma coalizão ampla aumenta muito a probabilidade de emergência de instituições políticas pluralistas. Em Serra Leoa e na Etiópia, a lei de ferro da oligarquia mostrou-se mais provável não só devido ao alto grau de extrativismo das instituições existentes, mas também porque nem o movimento de independência, na primeira, nem o golpe do Derg, na segunda, foram revoluções realizadas por coalizões com essa característica, mas por indivíduos e grupos ávidos por poder e por apropriar-se, eles mesmos, das ferramentas de extração.

    É impossível compreender muitas das mais pobres regiões do mundo no fim do século XX sem um entendimento do novo absolutismo do século XX: o comunismo.

    Quando, em 2006, os Estados Unidos impuseram sanções à Coreia do Norte, sabiam exatamente como atingir o regime onde mais doeria. Assim, proibiram a exportação de mais de 60 artigos de luxo para o país, dentre os quais iates, jet skis, carros de corrida, motocicletas, aparelhos de DVD e televisões de mais de 29 polegadas. Nada mais de echarpes de seda, canetas-tinteiro assinadas, peles nem malas de couro – exatamente os itens colecionados por Kim e as elites do Partido Comunista. Um estudioso, com base nas vendas da empresa francesa Hennessy, estimou em US$800 mil o orçamento anual de Kim para conhaque, antes das sanções.

    a primeira parcela dos recursos foi usada para contratar uma companhia aérea para o transporte do pessoal da ONU e outras autoridades internacionais, que, em seguida, precisariam de motoristas e intérpretes. Assim,

    No entanto, a União Soviética cresceu rapidamente, e não é difícil entender por quê. Permitir que cada um tome suas próprias decisões, por intermédio dos mercados, é a melhor maneira de uma sociedade gerir seus recursos com eficiência. Quando, pelo contrário, o Estado ou uma pequena elite assumem o controle de todos esses recursos, nem os incentivos corretos serão criados nem haverá alocação eficaz das competências e talentos das pessoas. Em

    O motivo mais comum por que as nações fracassam hoje é o fato de suas instituições serem extrativistas. Zimbábue,

    AS NAÇÕES FRACASSAM HOJE porque suas instituições econômicas extrativistas são incapazes de engendrar os incentivos necessários para que as pessoas poupem, invistam e inovem, e suas contrapartes políticas lhes dão suporte à medida que consolidam o poder dos beneficiários do extrativismo. As instituições econômicas e políticas extrativistas, ainda que seus pormenores variem sob diferentes circunstâncias, encontram-se sempre na origem do fracasso. Este,

    Relacionados com esse eBook

    Navegar por coleções eBooks similares