Em 1908, o engenheiro Carlos de Vasconcelos envia uma carta ao secretário de obras e viação do governo Afonso Pena, exortando o Brasil a seguir a linha de modernização dos EUA. A carta se transforma em livro, porque o autor passa a elencar os principais problemas de nosso país, seja na produção da borracha, do café ou das estradas e ferrovias do país. Mas não se detém apenas nisso. Carlos de Vasconcelos vai além e mostra os males que Canudos deixou no país, fazendo uma crítica severa ao misticismo supersticioso dos Sertões, às dificuldades da agricultura e a paralisia nacional de um país marcado para ser uma potência opulenta e condenado a servir de abastecedouro da oligarquia estatal através de impostos escorchantes que impediam a competitividade de nossos produtos, especialmente da borracha, permitindo que uma das maiores riquezas nativas fosse cultivada na Malásia e vendida em Londres a preços inferiores ao nacional.
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