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    Romance d´a pedra do reino: E o príncipe do sangue do vai-e-volta

    Por Ariano Suassuna
    Existem 11 citações disponíveis para Romance d´a pedra do reino: E o príncipe do sangue do vai-e-volta

    Sobre



    'A pedra do reino' é apresentado como um romance autobiográfico narrado por Dom Pedro Dinis Ferreira-Quadrena, o auto-proclamado 'Rei do Quinto Império e do Quinto Naipe, Profeta da Igreja Católico-Serteneja e pretendente ao trono do Império do Brasil'. Quaderna, obcecado em criar uma versão essencialmente nordestina para o livro 'Compêndio narrativo do peregrino da América Latina', de Nuno Marques Pereira, se descreve como descendente dos verdadeiros reis brasileiros - que nenhuma relação têm com aqueles 'imperadores estrangeirados e falsificados da Casa de Bragança'. Seus antepassados são, na verdade, os legítimos reis castanhos e 'cabras' da Pedra do Reino do Sertão, que fundaram a sagrada Coroa do Brasil. As desventuras de Quaderna e a trágica história de sua família na cidade de São José do Belmonte, no interior de Pernambuco, funcionam como o ponto de partida para Suassuna promover suas misturas perfeitas - o rico com o pobre, a arte com o cotidiano, a ingenuidade com a malícia, a realidade com a fantasia, a odisséia com a sátira, a Europa com o sertão.
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    Citações de Romance d´a pedra do reino: E o príncipe do sangue do vai-e-volta

    Nós não precisaremos nunca de inventar uma imagem falsa da Vida para poder amá-la. Porque, na dureza e sob o Sol, nós aprendemos à força a amá-la, com o que ela tem de ardente e glorioso, mas também com o que possui de degradado, sangrento e sujo. O que é cruel e sujo também faz parte da vida, e terá que ser enfrentado com as armas do sangue, do riso, e da luta, com a valente tenacidade do homem diante do que a Vida tem de mais desordenado — o sofrimento, a humilhação e a Morte.”

    Há uma pederastia revoltada e da Esquerda, e outra reacionária e da Direita! A de Dom Sebastião era da Direita, e por isso sou contra ela!

    ‘‘Quem banca o Carneiro, e não o homem, a Onça chega por trás e come”. Ou então aquele outro: “Depois da Onça estar morta, qualquer um tem coragem de meter o dedo no Cu dela.”

    na Arte, a gente tem que ajeitar um pouco a realidade que, de outra forma, não caberia bem nas métricas da Poesia.

    Por enquanto, só existem dois tipos de Governo: o dos opressores do Povo e o dos exploradores do Povo. O primeiro, é o dos Tiranos, o segundo, é o dos Comerciantes. No primeiro tipo, o Povo é submetido e esmagado em nome da grandeza, no segundo é explorado em nome da Liberdade.

    Vaqueiros sertanejos descobriram, há muito tempo já, que a Terra é uma Vaca, “uma vaca enorme, arcangélica e esquisita, que vive mijando rios para o mar”,

    ‘Chuva de aleijado! É o comunismo! Até agora, Dona Francisquinha, ainda suportei essas campanhas do comunismo contra os cidadãos pacatos, mas chuva de aleijado é demais! Vou me mudar.’

    “A senhora fala assim, mas é porque ainda está pensando nos cachorros sertanejos do nosso tempo, uns cachorros mais educados e respeitosos do que esses cachorros perdidos, de hoje! Tudo, agora, é um fim de mundo, minha senhora Dona Carmem, e os cachorros de hoje em dia não respeitam mais ninguém, são, todos, influenciados pelo comunismo! A senhora não se admire mais de nada, porque, do jeito que as coisas vão, daqui a pouco até os cachorros sertanejos menos conceituados vão andar por aqui no maior dos atrevimentos! Se ainda fosse um cachorro de respeito, um cachorro civilizado, como os da Alemanha, ainda ia! Mas um cachorro reles desses, um cachorro qualquer, de pé-de-serra, sentir-se no direito de se escanchar nas cadeiras das senhoras, aí não, é demais! E a senhora vai ver, isso é somente o começo! D’agora em diante, tudo vai caminhar de mal a pior!

    “Um ou outro crime, mesmo, que porventura erga a cabeça acima do nível da vulgaridade, são coisas que não desmancham a impressão geral da monotonia contínua. Até na estatística criminal o nosso País revela-se mesquinho. O delito mais comum é justamente o mais frívolo e estúpido: o furto de cavalos.”

    Dom Afonso VI, coitado, era impotente! Casou-se com uma Princesa da Casa de Saboia que, depois de provar a impotência dele, anulou seu casamento. O Infante Dom Pedro, irmão do Rei, aprisionou Dom Afonso, casou-se com a Rainha e subiu, assim, ao trono, com o nome de Dom Pedro II! — Pois foi o primeiro caso de um Príncipe subir ao trono pelo simples fato de ser capaz de subir o pau! — comentei.

    Como Vossa Excelência deve saber, o “Capricórnio” — ou, sob sua forma fêmea, a “Cabra” — é um signo governado, em Trono noturno, pelo influxo maléfico-esverdeado de Saturno, com a presença e atuação do verde-lodo, da safira, do chumbo e do óxido de enxofre. Acho

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