Abro meus olhos ao som da musica mais linda já tocada na terra... quero dizer em Ayna, é onde estou agora- o som vem de lábios macios, de uma boca doce, o som da voz do meu amor. Ele se deita ao meu lado, embaixo da macieira, tocamos nossas mãos em sintonia como uma equação que segue uma formula, é certo, é exato. Nossos olhos se encontram e me permito me perder no azul de seus olhos, são serenos, brilhantes e misteriosos. Ambos sorrimos, é uma declaração não dita, ele se levanta apoiando seu corpo lateralmente em uma mão, e me prende embaixo de si. Seu corpo é tonificado, sua camisa branca se agarra a seus músculos, eu engulo em seco apenas admirando sua beleza, ele trás o melhor de mim. Mas nem sempre foi assim.
Ele avança os centímetros que nos separam, pousa sua mão em meu rosto, retira alguns fios de cabelos que voaram em minha face, e sorrindo me beija. Seu beijo me leva ao paraíso, é doce, perfeito como todas as vezes, não consigo saber quando me apaixonei por ele, sei apenas que o amo.
Antes que qualquer alguém perceba, existe uma movimentação por perto, alguém se aproxima sorrateiramente, eu não o noto, nem meu amor.
É tarde de mais quando o vejo, ele tem em sua mão uma espada, ela não é nova, nem velha, mas esta afiada, e o sangue que agora a banha, eu já o vi antes, minha boca tenta gritar, expressar a dor, o espanto, de ver o homem que eu amo, sendo esfaqueado, sendo morto em meus braços, enquanto me dava nosso ultimo beijo.
?Por que?? Eu pergunto encarando os olhos do traidor, sua recém cicatriz, fica franzida, me lembrando de como ele a ganhou.
?Vocês não podem ficar juntos, nunca poderão... só estou garantindo isso. Ayna nunca ficará segura, sempre deve haver uma guerra. Se não como haverá prisioneiros? Meu pai quer que seja assim...? me informou feliz meu traidor.
?Mas... por que você fez isto, logo você... eu não entendo...? digo perdida, suja de sangue.
Sem pensar em nada, eu socorro meu amor, ele ainda vive, mas por quanto tempo? Eu não sei, tudo que sei é que enquanto estivermos juntos, nunca estaremos seguros.
Ele avança os centímetros que nos separam, pousa sua mão em meu rosto, retira alguns fios de cabelos que voaram em minha face, e sorrindo me beija. Seu beijo me leva ao paraíso, é doce, perfeito como todas as vezes, não consigo saber quando me apaixonei por ele, sei apenas que o amo.
Antes que qualquer alguém perceba, existe uma movimentação por perto, alguém se aproxima sorrateiramente, eu não o noto, nem meu amor.
É tarde de mais quando o vejo, ele tem em sua mão uma espada, ela não é nova, nem velha, mas esta afiada, e o sangue que agora a banha, eu já o vi antes, minha boca tenta gritar, expressar a dor, o espanto, de ver o homem que eu amo, sendo esfaqueado, sendo morto em meus braços, enquanto me dava nosso ultimo beijo.
?Por que?? Eu pergunto encarando os olhos do traidor, sua recém cicatriz, fica franzida, me lembrando de como ele a ganhou.
?Vocês não podem ficar juntos, nunca poderão... só estou garantindo isso. Ayna nunca ficará segura, sempre deve haver uma guerra. Se não como haverá prisioneiros? Meu pai quer que seja assim...? me informou feliz meu traidor.
?Mas... por que você fez isto, logo você... eu não entendo...? digo perdida, suja de sangue.
Sem pensar em nada, eu socorro meu amor, ele ainda vive, mas por quanto tempo? Eu não sei, tudo que sei é que enquanto estivermos juntos, nunca estaremos seguros.
