Teoria da história, vol. I: Princípios e conceitos fundamentais
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Também podemos falar de “teorias” quando nos referimos a cada um dos modelos ou sistemas explicativos de que os cientistas se utilizam para compreender os fenômenos, aspectos e objetos que se relacionam às suas especialidades
Uma certa maneira de ver as coisas (uma teoria) repercute de alguma maneira numa determinada maneira de fazer as coisas em termos de operações historiográficas (uma metodologia).
A Historiografia, por exemplo, corresponde ao acúmulo do trabalho já realizado pelos historiadores, e à reflexão mais sistemática sobre esse trabalho.
O “documento”, ou a “fonte histórica”, como se diz hoje mais habitualmente, está certamente na base do Método historiográfico. Sem fontes históricas, não há caminho possível para que um historiador atinja uma determinada realidade ou processo histórico que pretenda examinar, ou, tampouco, não surge a possibilidade de reformular uma certa visão do Passado em função de questões levantadas no Presente. Na base do Método historiográfico, encontra-se obviamente a fonte histórica, material do qual deverá partir o historiador.
Uma teoria é uma visão de mundo.
A pergunta seria, enfim, “o que é Ciência”? Thomas Kuhn (2007: 218) insiste que seria característica da Ciência a formação de comunidades científicas através das quais, durante largos períodos, chega-se a um consenso estável sobre grandes questões paradigmáticas, apesar dos períodos de crise e aguda disputa paradigmática nos quais eclodem as revoluções científicas. Segundo essa perspectiva, a História e as ciências sociais, por serem multiparadigmáticas todo o tempo, não seriam propriamente ciências. Mas