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    Terra dos homens

    Por Antoine de Saint-Exupéry e Rubem Braga
    Existem 8 citações disponíveis para Terra dos homens

    Sobre

    Autor do clássico de literatura: O Pequeno Príncipe!Grande Prêmio de Literatura da Academia Francesa“Ninguém escreveu sobre ar como Saint-Exupéry. O ar era uma substância cuja beleza o deixava tão atônito que ele muitas vezes caiu em estados oníricos enquanto estava operando os controles, e os aviões nos quais voava não tinham piloto automático. ‘Eu vivo’, escreveu ele certa vez, ‘no reino do voo’.” – THE GUARDIANPublicado originalmente em 1939, Terra dos homens mistura ficção e memórias ao narrar aventuras do período em que o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry — um dos maiores ficcionistas do século XX — era piloto do correio aéreo que percorria regiões como o deserto do Saara, a América do Sul e a Europa.Unindo o desassombro do aviador e do aventureiro às qualidades do escritor, Saint-Exupéry imortaliza em Terra dos homens a epopeia dos primeiros desbravadores dos céus. No romance, o narrador e seus companheiros, Mermoz e Guillaumet, avançam por desertos, picos e mares a bordo de lendários aviões, sujeitos a ventos e tempestades, a avarias e miragens. As sensações e reflexões desses aviadores servem como ponto de partida para a investigação de questões mais profundas sobre temas como a amizade, o heroísmo e a liberdade.Aliando sensibilidade estética à autenticidade da sua visão de mundo — autenticidade de quem só escreveu sobre o que de fato viveu —, Saint-Exupéry, herói da Segunda Guerra Mundial, dedicou todo o seu trabalho literário à defesa dos ideais em que acreditava. A sensibilíssima tradução de Rubem Braga transforma a edição brasileira de Terra dos homens em um duplo clássico.
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    Citações de Terra dos homens

    Ser homem é precisamente ser responsável. É experimentar vergonha em face de uma miséria que não parece depender de si. É ter orgulho de uma vitória dos companheiros. É sentir, colocando a sua pedra, que contribui para construir o mundo.

    Trabalhando só pelos bens materiais, construímos nós mesmos nossa prisão. Encerramo-nos lá dentro, solitários, com nossa moeda de cinzas que não pode ser trocada por coisa alguma que valha a pena viver.

    Na verdade, quem luta apenas na esperança de bens materiais não colhe nada que valha a pena viver.

    A grandeza de uma profissão é talvez, antes de tudo, unir os homens; só há um luxo verdadeiro, o das relações humanas.

    A experiência mostra que amar não é olhar um para o outro, mas olhar juntos na mesma direção.

    Parece que a perfeição é atingida não no instante em que não há mais nada a acrescentar à máquina, e sim quando não há mais nada a suprimir.

    Só o Espírito, soprando sobre a argila, pode criar o Homem.

    Ser homem é precisamente ser responsável.

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