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    Uma loja em Paris

    Por Màxim Huerta
    Existem 7 citações disponíveis para Uma loja em Paris

    Sobre



    Best-seller internacional.

    Aclamado pela crítica. Vanity Fair

    Num dia qualquer, quando andava sem rumo pelas ruas de Madri, Teresa, se vê impelida a entrar em um antiquário, atraída por uma tabuleta de uma antiga loja parisiense de tecidos. De volta ao seu apartamento, após fixar a tabuleta em seu escritório ? que compra sem saber muito o porquê ?, a jovem é atormentada por uma série de sensações, percepções e visões que, ao que tudo indica, fazem referência à dona da tal loja, Alice Humbert, que viveu na Paris dos anos 1920. Quem terá sido essa mulher e por que a sua história agora
    lhe bate à porta de uma maneira tão intensa, Teresa se pergunta.
    Sem perder tempo, ela parte em busca das respostas na mágica,
    romântica e colorida capital francesa, para onde se muda.
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    Citações de Uma loja em Paris

    Faço como se fosse a primeira vez, porque quero seguir mantendo viva a capacidade de surpreender-me.

    As cidades que conservam seu passado olham melhor para seu futuro. Isso acontece com Paris.

    O pior sentimento não é estar sozinho. É ser esquecido por alguém de quem nunca se esquecerá.

    Quando já não temos vontade de evoluir, começamos a morrer aos poucos. A criança foge de nós. Você vê um velho; eu continuo sendo uma criança. Só a carcaça mudou.

    Você precisa aprender a ver. As pessoas não sabem ver, andam pela rua e cruzam umas com as outras, correndo os olhos por semáforos, mesas, pisos mal-encaixados.

    “Seja cortês com todos, sociável com muitos, familiar com poucos”.

    Os tijolos estão alaranjados — disse. — É surpreendente, Teresa — afirmou, virando na mesma direção que eu —, que seja capaz de olhar mais além. Só quero que observe o céu. — Azul. — O que acontece com você, senhorita Teresa? Olhe bem… Azul é a primeira cor que vemos; o branco também aparece, toque o turquesa, aprecie o anil, o rosa, o amarelo, um violeta, algo de vermelho, outro azul, mais forte, mais delicado, um marinho quando se choca com as chaminés, cerúleo lá, um índigo claríssimo ao se perder ao fundo, o violeta outra vez… Olhei como o velho pintor depurava cuidadosamente o céu. Ele ofegou. — Não desista, senhorita Teresa — incentivou ele, me encarando —, não relaxe. É difícil ver, mas, às vezes, tudo está à mostra mais do que podemos perceber. O que podemos fazer? — perguntou, com entusiasmo. — Você precisa aprender a ver. As pessoas não sabem ver, andam pela rua e cruzam umas com as outras, correndo os olhos por semáforos, mesas, pisos mal-encaixados. Os toldos se abrem sobre nós quando o sol queima, desenhando sombras no chão às vezes sutis; as folhas das árvores em que se apoiam as lixeiras formam desenhos, folhas que são marrons, beges, tostadas, cor de baunilha… O asfalto não é negro, tem um tom azul siena às vezes, outras, cinza-azulado, acinzentado, inclusive. Olhe para isso. Os pórticos criam universos dentro e fora, o vermelho do seu casaco é magenta às vezes, outras é ameixa, cereja, pêssego maduro… Varia, as cores vão mudando aqui e ali; quando nos movemos, tudo se modifica. As cores são singulares em si mesmas, assim como o cinza e o preto que você tanto detesta. A

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