Rey Vinas nos convida para uma valsa com Edgar Furioso. É um belo convite. Ao aceitá-lo, iremos ao encontro de um escritor lúcido, familiarizado com o seu ofício. Exímio narrador, ele como que toca a alma das palavras, para que vibrem... e sonhem. Sem excessos, desfilarão diante de nós as imagens inquietas capturadas por essas palavras. Com facilidade para transitar entre o literário e o cinematográfico, Rey irá libertá-las.
O autor parece escrever diretamente no celuloide. Em um conto, julgaremos estar diante de um drama épico, no estilo Ben-Hur, como em ?Gabriel?. Em outro, seremos levados a uma espécie de comédia de costumes, como em ?Cartas de Insânia?. Quem não ficaria perturbado com uma tempestade a pairar sobre um rancho, pronta a arrasar uma estrebaria, deixando os animais aterrorizados? Quem não se surpreenderia com a conversa entre um velho lobo do mar a tecer sua rede de pesca com fios finíssimos?
É com imagens eloquentes que vemos um artesão irromper na escrita de Rey Vinas. E assim, ao abrir este livro, encontramos um escritor denso em sentimentos e metáforas.
O ritmo é atraente em todo o livro: das narrativas líricas às dramáticas e infantis. Determinadas situações do cotidiano são registradas com sensibilidade à flor da pele. É como se Rey Vinas estivesse a nos ensinar uma certa arte de segurar borboletas pelas asas, sem... machucá-las. E essa arte alcança de modo certeiro nosso coração. É a arte do velho contador de histórias sentado à margem do leito da História, onde sonhos e aspirações avançam velozes, fazem redemoinhos e continuam sempre em frente.
Para leitores e ouvintes atentos, este livro permitirá perceber o sabor das velhas palavras em novos significados. (Washington Araújo)
O autor parece escrever diretamente no celuloide. Em um conto, julgaremos estar diante de um drama épico, no estilo Ben-Hur, como em ?Gabriel?. Em outro, seremos levados a uma espécie de comédia de costumes, como em ?Cartas de Insânia?. Quem não ficaria perturbado com uma tempestade a pairar sobre um rancho, pronta a arrasar uma estrebaria, deixando os animais aterrorizados? Quem não se surpreenderia com a conversa entre um velho lobo do mar a tecer sua rede de pesca com fios finíssimos?
É com imagens eloquentes que vemos um artesão irromper na escrita de Rey Vinas. E assim, ao abrir este livro, encontramos um escritor denso em sentimentos e metáforas.
O ritmo é atraente em todo o livro: das narrativas líricas às dramáticas e infantis. Determinadas situações do cotidiano são registradas com sensibilidade à flor da pele. É como se Rey Vinas estivesse a nos ensinar uma certa arte de segurar borboletas pelas asas, sem... machucá-las. E essa arte alcança de modo certeiro nosso coração. É a arte do velho contador de histórias sentado à margem do leito da História, onde sonhos e aspirações avançam velozes, fazem redemoinhos e continuam sempre em frente.
Para leitores e ouvintes atentos, este livro permitirá perceber o sabor das velhas palavras em novos significados. (Washington Araújo)